domingo, 17 de novembro de 2013

4 mitos sobre a sexualidade em que as pessoas acreditaram por muito tempo
          


Hoje, sabemos que o corpo humano é uma máquina complexa capaz de exercer as mais diversas funções. Mas logicamente todo o conhecimento que temos sobre a anatomia humana não veio junto com o surgimento da humanidade, levando milhares de anos para que realmente entendêssemos quais eram as reais funções de certas partes do corpo.
Porém, se você tivesse nascido há muitos anos atrás, estaria mais do que certo de que os testículos têm uma relação direta com a voz masculina, que o clitóris não existe e que o útero é um órgão capaz de sair do lugar e dar voltas pelo corpo. Duvida? Então confira abaixo os mitos sobre a sexualidade nos quais as pessoas acreditaram por muito tempo:
Mito 1: O clitóris não existe
  

Se pararmos para pensar, um simples exame é capaz comprovar a existência do clitóris. Mas por mais incrível que pareça, a existência dessa pequena parte do corpo feminino foi motivo de debate entre a comunidade científica por centenas de anos. Os gregos, por exemplo, acreditavam que todo ato sexual requeria penetração. Esse pensamento os levou a supor que as lésbicas teriam clitóris gigantes, ou pelo menos grandes o suficiente para penetrar outra mulher.
Bem, logicamente os gregos estavam equivocados, mas eles não negavam a existência do clitóris. Diferentemente de Andreas Vesalius, um anatomista belga que declarou na década de 1500 que o órgão simplesmente não existia. Vale notar que Vesalius era médico e certamente já teria analisado um número suficiente de mulheres para se certificar de que o clitóris não era uma mera invenção.
De qualquer maneira, para justificar sua afirmação, o anatomista assumiu que todas as mulheres que tinham um clitóris eram, na verdade, hermafroditas dotadas de um pequeno pênis, já que as mulheres “normais e saudáveis” não apresentavam a mesma anatomia.
A verdade por trás de toda a campanha anticlitoriana levantada pelo profissional é que ele tinha uma teoria de que os genitais masculinos e femininos eram o oposto um do outro: o pênis seria o inverso da vagina e os testículos seriam o contrário dos ovários. O problema é que os homens não apresentavam nenhuma estrutura que pudesse se opor ao clitóris, então, em vez de admitir que havia um furo na teoria, Vesalius preferiu acreditar que todas as mulheres que tinham o órgão possuíam anomalias genéticas.

Mito 2: Os testículos estão relacionados à voz

Desde cedo os gregos já haviam desvendado as funções dos testículos no corpo masculino. Mas não contentes em saber que esses órgãos tinham um papel fundamental na reprodução humana, eles resolveram achar mais uma função para essa parte do corpo.
Aristóteles acreditava que os testículos eram pesos que estavam diretamente conectados às cordas vocais através dos vasos sanguíneos. Sua teoria defendia que, com a chegada da puberdade e o início da produção de esperma, os testículos desceriam e isso causaria uma tensão nas cordas vocais, fazendo com que a voz do menino engrossasse.
Por sorte, os gregos ainda tinham uma maneira de comprovar a teoria do filósofo, afinal a castração era comum na cultura grega. Dessa maneira, eles perceberam que a voz de um garoto castrado se mantinha inalterada já que ele não teria os testículos agindo como peso nas cordas vocais. Esse fato comprovaria a teoria de Aristóteles, mas, para o bem da humanidade, essa ideia foi refutada posteriormente.
Mito 3: O terceiro mamilo é uma marca do diabo


Hoje a ciência sabe que uma em cada 18 pessoas tem um terceiro mamilo, que pode ter o aspecto visual de uma pinta ou uma marca de nascença. Mas, se personalidades como a cantora Lily Allen e o ator Mark Wahlberg tivessem nascido em outra época, provavelmente eles não estariam vivos para saber que não há nada de errado em nascer com um mamilo a mais.
Acontece que, na Idade Média, as pessoas associavam os mamilos extras e outras marcas de nascença a coisas bem sinistras. Os homens daquele tempo acreditavam que as mulheres que vagavam durante a noite estavam esperando uma oportunidade para fazer um pacto com o diabo. Quando o suposto pacto era feito, o diabo deixava uma marca no corpo da mulher, que poderia ser uma mancha de nascença, uma pinta ou um terceiro mamilo.
Esqueça os caldeirões e as asas de morcego: se uma mulher fosse acusada de bruxaria, ela seria despida e qualquer uma dessas marcas seria considerada uma prova suficiente para que ela fosse condenada a morrer na fogueira.

Mito 4: O útero é capaz de dar voltas pelo corpo


Mais uma vez, o que está por trás desse mito é a curiosidade e a criatividade dos gregos. Afinal, eles sabiam que o útero era um órgão exclusivo do corpo feminino, o que os fez deduzir que ele fosse o responsável pela diferença do comportamento dos gêneros. Além disso, os gregos entendiam que o útero servia para abrigar o bebê durante a gravidez, mas ficavam se perguntando o que acontecia quando o órgão estava vazio.
Foi a partir daí que eles desenvolveram uma teoria de que o útero de uma mulher que não estava grávida podia sair do lugar e dar voltas por todo o corpo. Só que existe um lado negativo nessa ideia, que prega que o útero sairia causando danos aos outros órgãos e essa seria a explicação para as variações de humor das mulheres.
Os efeitos causados pelo útero vagante receberam o nome de “histeria” e essa teoria se manteve até o Renascimento. Qualquer doença que acometesse uma mulher – fosse cólica, depressão ou o que mais pudermos imaginar –, o diagnóstico seria sempre histeria. Mesmo depois dos médicos concluírem que nenhum órgão é capaz de sair do lugar, o conceito da histeria feminina se manteve e ainda no século 20 as mulheres ouviriam que o que estava por trás de seus “problemas femininos” era um útero desordenado.
Curiosamente, no final da década de 1800 a principal prescrição para as mulheres que supostamente sofriam de histeria era o orgasmo, que costumava a ser alcançado através de jatos de água, vibradores ou com a assistência dos médicos.



fonte: Cracked BBC News




sábado, 16 de novembro de 2013

Por que as meninas vestem rosa e os meninos vestem azul?
Pelo menos são nessas cores que os pais de muitas crianças insistem em comprar roupas e brinquedos, de acordo com o gênero. Mas por quê?


Certamente, você já percebeu isso. Por aspectos culturais ou simplesmente pelo hábito e facilidade, muitos pais insistem em dar roupas, presentes e brinquedos em geral com cores que correspondam aos gêneros dos filhos – azul para os meninos e rosa para as meninas. De vez em quando, o amarelo e o verde também aparecem, como cores mais neutras, senão caímos no padrão duo das cores principais (que muitas vezes também servem para identificar o sexo dos bebês).
Desde crianças, esses estereótipos são reforçados nos pequenos em muitos países, mas por quê? Quem definiu que o azul é a cor dos meninos e o rosa é das meninas? Vamos entender um pouco desse costume relativamente mundial. Dois neurocientistas da Universidade de Newcastle, Inglaterra, estudaram diferentes casos para obter as respostas. Jovens chineses e ingleses de ambos os sexos e entre 20 e 26 anos foram selecionados para os testes.
Com qual cor você se identifica?
Os estudos consistiam em formas geométricas que exibiam diferentes tonalidades de cores próximas ao vermelho e ao azul, às vezes mais escuras e às vezes mais claras, que deviam ser escolhidas pelas pessoas com base nas suas preferências. No primeiro teste, grande parte dos homens e das mulheres selecionaram as tonalidades de azul como preferidas.
Quando os tons foram completamente misturados, os homens preferiram as tonalidades mais mescladas e escuras. No entanto, as mulheres preferiram os tons que fugiam dos mais fortes e que pendiam para o vermelho, o lilás e o rosa. Com base nesses pequenos dados, os cientistas declararam que as preferências por gênero podem ser naturais e não impostas.
Entretanto, o experimento foi criticado por muitos especialistas, já que foi realizado em jovens adultos que receberam influências dessas cores de acordo com seu gênero desde que nasceram. Porém, por eles serem de regiões tão diferentes (China e Inglaterra), foi concluído que as cores são designadas para identificar as pessoas nas mais diferentes culturas – e que isso é bastante comum. Em quase todos os locais o rosa é sinônimo do feminino, enquanto o azul é do masculino.



Em outras palavras, isso quer dizer que as preferências por tons podem ser mais biológicas do que impostas culturalmente. Por mais que esse não seja um consenso entre os especialistas, é uma das teorias que os cientistas de Newcastle apontam.
Segundo eles, os testes não puderam ser feitos em crianças porque elas não identificaram seu gênero perante a sociedade – e é justamente nesse ponto que outros especialistas entram em conflito: se as crianças ainda não identificaram seu gênero, suas escolhas pelas cores favoritas não seriam mais verdadeiras?
As teorias e os conflitos entre os especialistas não param por aí, e existem muitas outras suposições de por que insistimos em nos classificar por gêneros através das cores. Entretanto, sabemos que não há absolutamente nada de errado se alguns meninos quiserem vestir roupas cor-de-rosa e as meninas, azuis. Depois que crescemos, podemos fazer nossas próprias escolhas. E você, o que acha disso?

Fonte How Stuff Works?
Os 10 maiores roubos de todos os tempos

Quando os criminosos mais inteligentes se juntam para planejar suas próximas ações ilícitas, os resultados são catastróficos. Milhões em notas, diamantes e barras de ouro já foram roubados por esses ladrões, porém, apesar da esperteza no momento desses furtos monumentais, quase todos eles foram encontrados e incriminados posteriormente. Veja abaixo alguns dos maiores roubos milionários de todos os tempos:
10. O Grande Roubo de Trens: US$ 3,5 milhões
O mais humilde dos roubos dessa lista ocorreu em 1963. A quadrilha liderada por Bruce Reynolds levou todo o dinheiro sem ter que recorrer ao uso de armas, roubando o ouro dos vagões de trens como se fossem funcionários do correio que precisavam transportar as cargas para outro local. Entretanto, os 12 envolvidos foram posteriormente presos graças às impressões digitais deixadas por eles.
9. Cofres do Aeroporto de Heathrow: US$ 41 milhões
Em novembro de 1983, com a ajuda do segurança Anthony Black, seis homens invadiram os cofres do Aeroporto de Heathrow, em Londres, esperando encontrar US$ 5 milhões. Quando viram que havia muito mais diamantes, joias e ouro, eles se sentiram mais sortudos ainda. Entretanto, apesar de grande parte do dinheiro nunca ter sido recuperada, o líder do grupo, Brina Robinson, foi sentenciado a 25 anos de prisão.
8. Banco Central: US$ 70 milhões
Esse é um dos roubos mais famosos do Brasil (totalizando mais de R$ 160 milhões) e se tornou um filme recentemente. Ele ocorreu em 2005, em Fortaleza, por meio de túnel sofisticado (com iluminação e ar-condicionado) que chegava ao subsolo do Banco Central. Uma casa foi alugada pelos ladrões a poucos metros do local, facilitando o planejamento.
O crime foi tão bem arquitetado que até hoje nem todos os envolvidos foram identificados – e o dinheiro nunca foi inteiramente recuperado.
7. Kent Securitas Depot: US$ 85 milhões
Em fevereiro de 2006, o gerente do Kent Securitas Depot, Colin Dixon, foi preso por um “policial” enquanto dirigia para casa. Simultaneamente, sua esposa e filhos também foram presos por outros “policiais” – todos eles foram levados para o local de trabalho de Dixon. Lá, ele teve que cooperar com os assaltantes para liberar mais de US$ 85 milhões em ouro, sob o pretexto de ter sua esposa e filhos mortos se não o fizesse.
Mais de 30 pessoas já foram presas por ter algum envolvimento com o crime, porém somente US$ 20 milhões foram recuperados desde então.
6. Cofres ingleses: US$ 90 milhões de dólares
Em 1986, o italiano Valerio Viccei se mudou da Itália para Inglaterra, já que no país de origem foi caçado por mais de 50 tipos de roubos diferentes. No ano seguinte, ele e um comparsa entraram no Centro de Depósitos Knightsbridge e requisitaram um dos cofres para uso pessoal. Depois de chegarem ao cofre, ele rendeu o gerente e os guardas e abriu as portas para os outros membros de sua gangue.
Juntos, eles saquearam os cofres do local em mais de US$ 90 milhões de dólares. Os cúmplices do crime foram presos, porém Valerio fugiu para a América Latina. Depois de algum tempo, ele voltou para Inglaterra para recuperar sua Ferrari. Apesar de ter sido condenado a 22 anos de prisão, o ladrão italiano foi morto em um tiroteio.
5. Harry Winston: US$ 108 milhões
Em dezembro de 2008, quatro homens armados (três deles vestidos como mulheres), entraram em uma das joalherias Harry Winston em Paris pouco antes de o estabelecimento fechar. Eles renderam todos os funcionários, limparam todas as vitrines e fizeram os próprios trabalhadores do local saquearem as áreas de armazenamento. No total, 25 pessoas foram presas com algum tipo de envolvimento com o crime.
4. Diamantes roubados: US$ 118 milhões
No início de 2005, quatro homens roubaram um caminhão e uniformes que pertenciam à empresa de aviação holandesa KLM. Duas semanas depois, eles usaram desses artifícios para adentrar em um aeroporto e carregar a maior quantidade de diamantes que já foi roubada na história, totalizando mais de US$ 118 milhões.
Os ladrões simplesmente renderam os verdadeiros funcionários da KLM, pegaram as malas com diamantes do avião que aterrissou e dirigiram com toda mercadoria o mais longe possível. Os policiais prenderam vários suspeitos, muitos dos quais sabiam que grandes cargas de diamantes chegariam ao aeroporto. Entretanto, o caso nunca foi completamente solucionado.
3. Museu de Boston: US$ 300 milhões
Em março de 1990, dois homens vestidos de policiais convenceram outros dois inexperientes guardas do Museu de Boston a entrar no local para que eles pudessem acalmar um tipo de “perturbação” que estava ocorrendo. Quando entraram no lugar, os dois ladrões conseguiram algemar os seguranças e passaram mais de uma hora selecionando doze peças de arte para levar.
Entre as pinturas roubadas, estavam três Rembrandt e um Vermeer – o valor total dos quadros roubados foi de aproximadamente US$ 300 milhões. O caso não foi solucionado até hoje, e o governo americano paga US$ 5 milhões por quem tiver pistas dos ladrões ou do paradeiro dos quadros. E você, sabe de alguma coisa?
2. Roubo de títulos de financiamento em Londres: US$ 400 milhões
Em maio de 1990, um correspondente de corretores chamado John Goddard foi esfaqueado numa rua tranquila de Londres e teve sua maleta roubada. O que ele levava na pasta? Mais de US$ 400 milhões de dólares em títulos de financiamento, que podiam ser apresentados em qualquer banco para que o dinheiro fosse instantaneamente sacado.
Felizmente, todos os títulos foram recuperados, com exceção de dois deles. O criminoso Keith Cheesman foi preso e sentenciado a uma prisão de seis anos e meio.
1.             Banco Central do Iraque: US$ 1 bilhão
O maior roubo a um banco na história mundial é provavelmente um dos mais simples. Pouco antes de os americanos bombardearem Bagdá, em 2003, Qusai, filho de Saddam Hussein, se dirigiu ao Banco Central do Iraque com um documento assinado pelo próprio Saddam, em que ele exigia retirar o dinheiro do banco – aproximadamente US$ 1 bilhão. Como o pedido de saque foi do próprio Saddam Hussein, não houve como os funcionários do banco não aceitarem a requisição, que aos olhos deles foi algo normal.
Foram mais de 900 milhões em notas de dólares e 100 milhões em outras notas, transportados por três caminhões. Suspeita-se que todo o dinheiro equivalia na época a um quarto da riqueza total do país. Felizmente, US$ 650 milhões foram recuperados posteriormente, porém o restante do dinheiro, US$ 350 milhões, jamais foi encontrado.


Fonte: Aol Money